Jeremih - Birthday Sex

Não sei diferenciar sentimentos, sinto, embrulho tudo em um tecido bonito e faço dele especial, eu gosto assim. Estranhamente, porém comum, que se ele me esquece, eu lembro dele e me incomodo com aquele esquecimento. Se eu o esqueço, ele surta, e se incomoda, sem dar o braço a torcer, sorri pra mim como quem nem liga e não diz que se incomoda. Se for pra falar disso, falamos de ciumes, falamos de paixão, falamos de vontades. Se eu disse pra ele que não queria mais, ele disse que queria e que era pra sempre a qualquer custo, se eu estendi a mão, ele soltou e disse não estar preparado. Se eu disser que o amo, ele é recíproco, se eu disser que o odeio, ele me conquista. O convidei para estar comigo durante aquela noite inteira, mesmo que de longe, poderíamos estar próximos e nos olhar, claro, ele não aceitou, incomodado com o fato de estar tão perto de mim, de tantas formas durante tanto tempo e derrepente em meio aos olhares alheios simplesmente ignorar que eu estivesse ali. Evitar o inevitável. Não foi preciso de muito para que o óbvio acontecesse, em um segundo que estive sozinha se aproximou de mim balbuciando perguntas, sorrindo, e mais uma vez, me conquistando... Com um leve abraço e um beijo no canto dos lábios me atraiu pra estar colada com o corpo dele em fração de segundos, perdi os sentidos, fechei os olhos bem apertados e só conseguia sentir a melhor parte: A presença dele. Deslizou as mãos por mim e eu completei a loucura arranhando suas costas arranhando seus sentidos, beijando o beijo dele. Se eu flertasse com ele, ele me compreendia, e flertava. Não precisei ensinar, só me mostrou a vontade, eu fui verdadeira, mostrei a minha e devorava-o de desejos. Posso amar, posso odiar, posso completar, posso mudar... E quero querer cada dia mais. Não me importo como. Acordei apaixonada, passei o dia contrariada e fui dormir aliviada.